No primeiro bloco dos desfiles do Prêmio Rio Moda Hype, os tons neutros e discretos estiveram presentes. O impacto do negro também é um ponto a ressaltar. Nesta segunda parte, as cores são as protagonistas e criam looks "a cara" do Rio de Janeiro, com referências de outras culturas.

Cores fortes, de impacto. Sobreposições de círculos. A arte de Beatriz Milhazes foi lindamente representada pelo estilista na passarela. Foi uma dos desfiles mais coloridos da noite. Transparências, volumes e muitos acessórios. O vestido azul que mostrei o croqui foi o look de abertura.

No desfile de Lucas Magalhães as estampas foram o destaque. Neutralizadas com peças brancas ou num mix de cores, as modelos também usavam acessórios em acrílico que diferenciavam ainda mais a produção.

As carioquistas são devotas de Nossa Senhora do Siricutico Fashion, logo se identidicaram muito com a escolha do atelie carioca Branchée para sua estréia no PRMH. Belíssimas combinações de cores, dourado nas barras dos vestidos e nos acessórios, babados e até mesmo uma oração estampada deram o ar da graça e atenderam nosso pedido por looks femininos e criativos.

O estilista Solon Diego consagrou o tema do PRMH e encheu de graça a passarela com um color blocking bem brasileiro, sem levar ao estereótipo. O desfile começou com peças brancas, mas que deram espaço para uma cartela de cores de muito bom gosto! Destaque para os turbantes viseiras (ou viseiras turbantes? rsrs) e os colares com pó colorido.

Visual urbano, prevenido com suas capas de chuva. Maxi t-shirt, tecidos que imitam tatuagens, grafismo. O estilista Antonio Guedes explorou um estilo de vida em que as informações são compartilhadas de forma expressiva. Um desfile em aqueles que criam sua própria arte ganham referências.